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Corporate siteÀ medida que os participantes partilhavam o piso com os executivos de topo da KONE, os representantes de grandes empresas como a IBM e ABB trocavam ideias com empreendedores de startups – tudo isso enquanto as 15 equipas que estavam a competir na primeira edição do Hackathon da KONE lançavam mãos à obra. O evento de três dias era uma placa de Petri de várias espécies, onde a inovação teórica podia florescer num ambiente prático.
"Atrevo-me a dizer que o encontro foi ainda melhor do que esperava", afirma Samu Salmelin, Chefe de Serviços e Soluções de Investigação e Desenvolvimento na KONE, sobre o evento realizado em Hyvinkää no KONE People Flow Center, neste mês de março.
"Existem tantas novas áreas que fazem parte da transformação digital" afirma. "Não podemos tê-las todas internamente, pelo que os Hackathons são um fórum excelente", acrescenta Salmelin.
OS DESAFIOS-CHAVE
Uma das tarefas principais em mãos era encontrar novos caminhos para melhorar a experiência do utilizador final. Solicitou-se também aos hackers para considerarem como podiam facilitar a vida aos engenheiros do serviço e aos supervisores dos edifícios e, de um modo geral, como podiam tornar um edifício "mais inteligente".
A Streamr, sedeada em Helsínquia, estava entre os concorrentes que ponderou sobre o tipo de dados que estava a escapar dos elevadores. "Dados diferentes têm qualidades diferentes", afirma Juuso Takalainen da Streamr. "Quando são combinados, obtém-se frequentemente um panorama geral, que é mais valioso do que os dados originais", acrescenta.
E com os ajustes certos, esse "panorama geral" transformou-se no conceito de um elevador telepático, que sabe onde o morador de um edifício, por exemplo, pretende ir antes de ele premir o botão. "O elevador telepático foi uma das ideias malucas que parecia exequível", afirma Takalainen.
LIMAR ARESTAS
Exequível é uma palavra-chave. É por isso que os concorrentes puderam, no segundo dia, receber o feedback sobre o seu primeiro conjunto de ideias. "As sessões foram organizadas a fim de assegurar que ninguém desenvolvesse esforços na direção errada, e as ideias realmente proporcionaram os aperfeiçoamentos esperados para os utilizadores e gestores das instalações, e facilitaram o trabalho diário dos técnicos", destaca Salmelin.
Ideias fantásticas é uma coisa, mas ideias exequíveis é outra completamente diferente. O burburinho ao redor da "Internet das Coisas" (IoT) é um exemplo perfeito, porque à medida que iam falando mais alto, havia poucas ideias concretas e de fácil comercialização. A Streamr poderá vir a mudar isso.
"Entrada de dados, saída de dados, e depois fazer algo sensato com isso; é isso que é suposto a IoT fazer, mas apesar de o conceito ser promissor, ainda está numa fase inicial", afirma Takalainen. "Talvez o elevador telepático venha a ser a grande revolução na indústria dos elevadores."
UMA FINAL RENHIDA
No terceiro dia, a KONE anunciou cinco finalistas, e Salmelin sublinha que a KONE gostaria de manter o diálogo aberto com todos, uma vez que apresentaram ideias sólidas para o futuro. Mas, no final, foi a Streamr que levou para casa o troféu, graças à apresentação da sua ideia "realmente marcante".
"É uma ideia única que vai melhorar o People Flow, tem verdadeiro valor comercial e, acima de tudo, é exequível", afirma Salmelin. Com base no sucesso do primeiro encontro, estão a ser elaborados planos para realizar competições idênticas nos mercados-chave em ascensão da KONE: a Índia e a China.
"A novidade é o ponto fulcral de uma Hackathon", afirma Takalainen. "Se pretende uma solução específica, contrata um consultor. Com uma Hackathon, está a resolver problemas ainda antes de as pessoas perceberem que têm um problema", afirma.
- Participaram 65 equipas de hackers na competição
- Foram selecionadas 15 equipas, desde estudantes universitários a startups existentes, para o evento de três dias
- Os programadores usaram API compatíveis com a KONE e a IBM