01. Rediseñando cómo vivimos, trabajamos y jugamos en las ciudades

REDESENHAR A FORMA COMO VIVEMOS, TRABALHAMOS E INTERAGIMOS COM AS CIDADES

Muitos de nós passamos a encarar os espaços partilhados com uma certa hesitação desde o aparecimento da pandemia de coronavírus. Hoje em dia, os arquitetos e urbanistas devem desenhar as cidades com o propósito de dar conforto às pessoas nos espaços públicos.

A vida urbana está construída em torno das interações sociais, desde partilhar espaços comuns com vizinhos até partilhar espaços num escritório. No entanto, a COVID-19 obrigou a redesenhar o modo como as pessoas se deslocam entre suas atividades diárias.

Lydia Kallipoliti, professora de arquitetura em The Cooper Union e diretora da ANAcycle, afirma que o vírus fez com que as pessoas reconsiderassem a forma como ocupam o espaço físico e como interagem com este. A mudança de comportamento provocada pela pandemia está a obrigar os arquitetos e designers a reconsiderarem a forma como vivemos, trabalhamos e interagimos nos espaços urbanos.

“É um problema complexo, que engloba não só arquitetos e designers (de espaços), como também criadores e gestores de regulamentação referente a interações civis e profissionais”, explica Kallipoliti. “Os designers não desenham apenas os objetos que se colocam dentro dos ambientes, mas também desenham os próprios ambientes”.

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Gerir a densidade

“A forma como vamos gerir a densidade nos restaurantes e nos espaços públicos é que nos vai dar essa sensação de bem-estar. É para isso que existe o design”, diz Devin Liddell, Diretor Futurista e Designer Estrategista na Teague, que trabalhou com os principais clientes corporativos para criar conceitos de design inteligentes.

“Nestes espaços, que exigem gestão da densidade, vamos ver muita automatização. Esta é a forma de concretizar o nosso desejo de não tocarmos em coisas. Todas as mudanças relativas a interações desnecessárias com pessoas desconhecidas e com objetos que foram tocados por outras pessoas, quanto mais as pudermos automatizar, melhor”, explica Liddell.

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Uma sensação de bem-estar

Se por um lado as medidas de distanciamento impostas em reação ao vírus demonstraram que muitas interações se podem realizar com sucesso de forma virtual e remota, por outro também evidenciaram o desejo e a necessidade das pessoas em se reunirem.

“É um momento interessante, pois estamos a ter alguns pensamentos positivos sobre o futuro emergente”, afirma Suzanne Livingston, Consultora de Estratégia.

“Temos de nos tornar uma sociedade muito mais solidária. Estamos a mostrar as características necessárias para fazê-lo. As pessoas estão mais unidas, mas temos de cuidar uns dos outros. As pessoas devem recuperar deste período, sentirem-se bem, seguras, sentir que podem sair para o mundo e viver uma vida plena, isto é absolutamente crucial para a nossa recuperação. E é aqui que a tecnologia vai desempenhar um papel fundamental”.

À medida que o mundo se adapta às novas formas de trabalhar, viver e viajar, estes serão fatores que vão desempenhar um papel crucial para garantir que as pessoas gerem a mudança com sucesso.

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